Olá meninas!
Hoje quero fazer uma pergunta bem simples a vocês, mas quero que a resposta seja rápida, verdadeira e espontânea. Certo?
Observe quanto tempo você leva para responder a essa pergunta com muita sinceridade para você mesma!
Qual o seu valor?
E aí? Foi sincera com você mesma? Levou quanto tempo para dar a resposta?
Bem. Na verdade não há um tempo pré-determinado para dar essa tal resposta, e sim, a maneira como se sente nesse momento. Se você demorou a dar a resposta, ou não conseguiu responder, não tem problema. Isso é muito comum, principalmente para nós mulheres. Normalmente temos facilidade em atribuir valores e qualidades aos outros, mas em se tratando de nós mesmas, a coisa muda de figura. E sabem por que isso acontece? Simples! Autoestima em baixa!
E o que vem a ser essa tal autoestima? Nada mais que segurança! Segurança em si própria. Em outras palavras, é o valor interno que cada uma de nós tem desde o nosso nascimento. E surge através de relações positivas que temos ao longo de nossas vidas, seja através de nossos pais, ou através das pessoas com as quais convivemos.
Para alguns estudiosos, é necessário que desde crianças, possamos nos sentir amadas e valorizadas por nossos pais, para então, tornar-nos adultas confiantes e seguras de si. O que concordo plenamente.
Há quem diga que não tem relação nenhuma com o que é externo. O que é muito contraditório, pois, se vivemos em sociedade, estamos em contato direto com uma variedade de personalidades, infinitas situações, das quais muitas vezes, até nos são desagradáveis não é mesmo?
Agora, faço outra pergunta a você.
Como está sua autoestima hoje?
Você saberia me responder? E responderia com sinceridade?
Bem. Isso só cabe a você! Ser sincera consigo mesma. E sabe por que digo isso? Porque apesar de muitas coisas externas influenciarem sim na maneira como nos sentimos, depende somente de nós, conseguirmos enxergar-nos com visão mais positiva, amorosa e confiante.
Quando falo de autoestima, não estou falando de beleza física, não é isso! Até porque, como observadora que sou, vejo tantas mulheres, diga-se de passagem, muito lindas, que por trás de tanta beleza, encontro somente um olhar vago e triste que teima em querer mostrar ao mundo que está bem, simplesmente pelo fato de estar maravilhosamente linda aos olhos dos que a vêem.
E como saber se estamos com baixa autoestima?
Os sinais são muito variados, porém, todos relacionados a um único vilão. O medo.
Medo de falhar como mulher, como mãe, como esposa, como profissional, como ser humano. Uma infinita variedade de medos tão comuns hoje no mundo em que vivemos.
Um mundo aparentemente evoluído, em que o ser humano, mesmo tentando, não consegue acompanhar com total segurança, devido à correria e necessidade em ter que buscar e provar ser sempre o melhor.
A baixa auto-estima é um complexo de inferioridade que consiste em um conjunto de idéias que foram recalcadas no inconsciente de uma pessoa, em alguma fase de sua vida. Ela age sobre a conduta humana e provocam sentimentos de culpa, uma carga emotiva excessiva, relacionada a pensamentos frequentes de pouco amor próprio.
A pessoa tem sempre a sensação de inadequação e frustração em decorrência da desvalorização da capacidade e habilidade pessoais.
Dentre os sinais mais comuns de quem se encontra com baixa autoestima destacam-se:
Necessidade de aprovação;
Dependência;
Insegurança em tudo o que precisa realizar;
Necessidade da opinião do outro;
Não se permite errar, perfeccionista;
Sentimento de incapacidade;
Não acredita em si e em ninguém;
Dúvidas constantes. Até de seu próprio valor;
Depressão, ansiedade, inveja, raiva, agressividade, comodismo, vergonha,
Dificuldade em crescer profissionalmente;
Melancolia, tristeza sem explicação.
Transferência de necessidades emocionais pela comida;
É isso aí minha amiga. Esses são os mais comuns. Se você encontrar-se em alguma dessas situações, saiba que pode estar entrando em um beco estreito e escuro. Porém, não sem saída. Mas para que consiga enxergá-la, precisará antes, tomar você, a decisão de seguir rumo à essa escuridão, ou tomar as rédeas de sua vida. Que aliás, é a melhor coisa que tem e que precisa de muito cuidado. E para que você simplesmente não passe por ela, terá que tomar a decisão mais importante, que é vivê-la intensamente com o papel principal que lhe foi atribuído a partir do momento que foste escolhida para recebê-la.
Um carinhoso abraço.
Adriana Gomes
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